A minha filha tem 5 anos e raramente obedece, seja a mim, ou ao pai. No infantário também há queixas por parte da educadora, porque recusa-se a comer e responde-lhe mal. Aconselharam-nos a ir a um psicólogo ver o que se passa, mas eu acho que tudo se deve á sua forte personalidade.
Não sei o que fazer porque o meu filho passa a dia a comer guloseimas e à hora das refeições é um castigo para o fazer comer qualquer coisa de jeito. Recusa-se a comer vegetais e só quer bifes com batatas fritas, ou então hambúrgueres.
Em conversa com duas amigas, discutíamos o modo como de deve dar uma má notícia a uma criança. Elas eram de opinião que se deveria ocultar o mais possível, para que a criança não sofra. Eu não concordei, porque acho que as crianças devem ser preparadas para o bem e o mal que a vida nos reserva.
Tenho uma filha com três anos e meio e é a desarrumação em pessoa. O quarto dos brinquedos está sempre virado do avesso e faz birra cada vez que eu lhe digo para colocar os brinquedos na caixa. O meu marido acha que ela é ainda muito pequena para ter qualquer tipo de responsabilidade, mas eu discordo.
Tenho uma filha com 7 anos que só me dá problemas. Em casa não obedece a nada, fica a ver televisão até altas horas da madrugada e só quer dormir comigo. Agora chamaram-me à escola, porque ela no refeitório brinca com a comida e atira-a aos outros colegas. O meu marido diz que não há problema nenhum e que a criança tem que ser feliz à sua maneira.
O acto de roer as unhas tem o nome ciêntifico deonicofagia e é um fenómeno bastante comum entre as crianças em idade escolar. Segundo os autores, são os jovens com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, que mais assumem este comportamento.
Tenho um filho com 3 anos que sempre esteve com os avós enquanto eu estava a trabalhar. Acontece que a minha mãe já se encontra um pouco debilitada e não sei se está capaz de cuidar dele.
Para além disso, penso que seria bom ter contacto com outras crianças. Nesse sentido estou a pensar em inscrevê-lo num Infantário. Será que é o melhor para ele ?
Desde muito cedo que os bebés tendem a testar os seus limites. Ao longo dessa exploração, esbarram por vezes com a atitude firme dos educadores, mas pode acontecer que o modelo educativo seja demasiado permissivo e as crianças facilmente se apercebem que podem agir livremente.
A partir daqui, as regras estão clarificadas. Os mais pequenos ficam a saber que, se fizerem uma birra suficientemente forte os pais vão ceder. Todos nós já assistimos a cenas em que as crianças se deitam para o chão e gritam a plenos pulmões.
Os pais, manifestam-se tão assustados e envergonhados com tal atitude que acabam por dar o que a criança deseja. Podem até chegar a ameaçar com um castigo, mas raramente o cumprem, uma vez que a sua incapacidade de manter os limites é tão grande que não conseguem manter-se firmes.
Há já algum tempo que recebi, via e-mail, este vídeo. Ainda que se trate de uma campanha institucional, o certo é que retrata na perfeição o que tem ocorrido no mundo actual.
Os adultos perdem-se em discussões acerca da falta de limites de crianças e de jovens, mas esquecem-se com demasiada frequência, que os mais novos aprendem por “modelagem”, ou seja, através do que observam nos adultos. De nada vale recorrermos ao “faz o que te digo, não faças o que eu faço”, porque o que vai prevalecer é a observação.
Aliás, as crianças são sensíveis às contradições entre o que ouvem dos adultos e o que testemunham no mundo. Por isso, é urgente que os educadores se apercebam disso e se ofereçam como modelos saudáveis de comportamento.
Não sei qual a posição da Drª sobre este assunto, mas tenho tido algumas discussões com a minha mulher acerca da educação do meu filho de 9 anos. Eu sou de opinião que têm de haver regras e não me coíbo de lhas impor, enquanto que a minha mulher é mais permissiva.
Claro que ele pode sempre contar comigo, mas penso que confundir um pai com um amigo não pode dar bom resultado. Ainda hoje tenho uma óptima relação com o meu pai, embora muitas vezes (sobretudo durante a adolescência) tivéssemos choques.
Fui muito irreverente, muito sedento de liberdade, mas os travões que o meu pai me colocou, deram-me estabilidade emocional. Hoje parece haver da parte dos pais, um receio de imporem regras e depois os miúdos crescem mal educados e mal formados. Ser pai dá muito trabalho, mas acho que é uma aventura muito gratificante e da qual não me demito!
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