
Por volta dos 11 anos, os jovenzinhos (pré-adolescentes) começam a sentir curiosidade por revistas dirigidas ao público adulto. Perante esse facto, muitos pais facilitam-lhes o acesso, sentindo até algum orgulho e alegria. Consideram que é coisa “de homem”, de “macho”, portanto há que proporcioná-lo. Esses pais têm também, na ponta da língua, o que julgam uma excelente justificativa: dizem, com a maior naturalidade, que caso não lhes comprem ou mostrem a revista, eles a irão ver de qualquer maneira, na escola ou na casa de amigos.
Claro que é provável que isso venha a acontecer. Mas, para a criança ou para o adolescente, é muito diferente ver uma revista desse tipo (para maiores de 18 anos), à socapa dos pais, do que receber autorização expressa da parte destes. A nível psicológico a distinção é brutal. Trata-se de uma forma de testar os limites, de ir para além daquilo que lhe é permitido e colocar um pezinho no mundo adulto, sem ser descoberto. Obviamente tem outro valor … e outro sabor!